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O Mantra da Compaixão

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Om Mani Padme Hum, o mantra da compaixão, é o mantra principal que foi usado nas Rodas de Oração no Tibete desde o século VII. Como resultado, as Rodas de Oração eram conhecidas como Mani Wheels. Esse mantra não só era usado nas rodas de oração, como era entoado continuamente como uma espécie de slogan nacional, esculpido em rochas nas laterais das estradas e caminhos através do Himalaia, e incorporado à paisagem mental das pessoas como um princípio fundamental de vida.

A Roda de Oração, corresponde a um cilindro que contém mantras (palavras sagradas), escritos em papel, enrolados ou mesmo esculpidos, que ao ser girados emite uma energia sutil, capaz de gerar saúde, paz, equilíbrio e vitalidade, para todos. Nos monastérios tibetanos, bilhões de preces por minuto são elevadas aos céus, pelos monges que ao girar suas Rodas de Orações trazem principalmente equilíbrio ao planeta. Essas bênçãos podem ser para a cura, paz na Terra, eliminação da negatividade, longevidade e conhecimentos dos ensinamentos budistas. O conhecido Mantra da Compaixão: OM MANI PADME HUM é escrito diversas vezes e colocado no interior das Rodas de Oração.

 OM MANI Padmi Hum, é pronunciado pelos tibetanos: Om Mani Peme Hung. Ele incorpora a compaixão e a bênção de todos os Budas e Bodhisattvas, e invoca especialmente a bênção de Avalokitesvara (Deusa da Misericórdia), Chenrezig , o Buda da Compaixão. Avalokitesvara é uma manifestação do Buda no Sambhogakaya, e este mantra é considerado a essência da compaixão do Buda por todos os seres que liberta todos os seres sencientes dos sofrimentos dos diferentes reinos de samara.


Os ensinamentos budistas tibetanos explicam que cada uma das seis sílabas do mantra – Om Mani Peme Hung – tem um efeito específico e potente na transformação em diferentes níveis do nosso ser. As seis sílabas purificam completamente as seis emoções negativas venenosas, que são a manifestação da ignorância e que nos levam a agir negativamente com nosso corpo, fala e mente, criando assim o samsara e nosso sofrimento nele. Orgulho, ciúme, desejo, ignorância, ganância e raiva são transformados, através do mantra, em sua verdadeira natureza, a sabedoria das seis famílias búdicas que se manifestam na mente iluminada.
Assim, quando recitamos OM MANI PEME HUNG, as seis emoções negativas, que são a causa dos seis reinos do samsara, são purificadas. É assim que recitar as seis sílabas impede o renascimento em cada um dos seis reinos e também dissipa o sofrimento inerente a cada reino. Ao mesmo tempo, recitar OM MANI PEME HUNG purifica completamente os agregados do ego, os skandhas, e aperfeiçoa os seis tipos de ação transcendental do coração da mente iluminada, as paramitas de: generosidade, conduta harmoniosa, resistência, entusiasmo, concentração, e discernimento. Diz-se também que OM MANI PEME HUNG concede forte proteção contra todos os tipos de influências negativas e várias formas de doença.
KALU RINPOCHE escreve:
Outra maneira de interpretar o mantra é que a sílaba OM é a essência da forma iluminada: MANI PEME. As quatro sílabas do meio representam a fala da iluminação; e as últimas sílabas, HUM, representam a Mente da iluminação. O corpo, a fala e a mente de todos os budas e bodhisatvas são inerentes ao som deste mantra. Purifica os obscurecimentos do corpo, fala e mente, e traz todos os seres ao estado de realização. Quando se junta à nossa própria fé e esforços em meditação e recitação, o poder transformador do mantra surge e se desenvolve. É verdadeiramente possível purificar-nos desta forma.

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